quinta-feira, 17 de janeiro de 2008


A águia vive aproximadamente setenta anos.
Quando chega pela metade de sua existência, seu bico está enfraquecido e gasto, as unhas de suas garras estão fracas, de modo que não consegue mais segurar suas presas e suas penas tornaram-se pesadas devido à sujeira acumulada nesses anos, dificultando-lhe o vôo.
Neste momento, a águia deve tomar uma decisão: ficar como está e enfrentar a morte certa, ou iniciar um doloroso processo de renovação.
Algumas optam pela primeira alternativa. Essas são as fracas, as que se entregam sem lutar. Desistem de viver com medo da dor e da mudança.
Outras, no entanto, seguindo o instinto de sobrevivência, desafiam a dor da renovação.Essa renovação começa a ocorrer quando a águia busca abrigo em alguma fenda do penhasco, onde se abriga de outros predadores. A ave, então, começa a bater o velho bico contra a rocha até conseguir arrancá-lo e espera que nasça outro.Em seguida começa a arrancar as velhas unhas com o bico novo.
Quando novas unhas surgem, a águia começa a usá-las junto com o bico, para arrancar as penas endurecidas e sujas.
Somente depois desse ritual de renovação, a águia recupera as condições de voar novamente.A renovação muitas vezes é a chave para o sucesso.
Somente quando nos livramos de velhos costumes ou dolorosas lembranças poderemos alçar o vôo rumo a vitória.Mudanças algumas vezes são dolorosas, mas necessárias para o crescimento do ser humano.Não há realização sem esforço.
Sem esforço não há ascenção.Este ano que se inicia sejamos como a águia: bravos, renovados, livres de nossos medos para que possamos voar cada vez mais alto, rumo ao céu azul, rumo as estrelas.Uma jornada cheia desafios nos espera. A luta já se iniciou...

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